quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Traduzindo Hannah – Ronaldo Wrobel

   Rio de Janeiro, anos 1930. O mundo caminha para a Segunda Guerra. No Brasil, uma revolta comunista acaba de fracassar e o Governo Vargas controla os passos de estrangeiros como os judeus concentrados na Praça Onze.

   Imigrante polonês, Max Kutner é um pacato sapateiro que se vê obrigado a trabalhar para a censura postal da polícia, traduzindo do iídiche para o português as cartas de judeus como ele, com o intuito de buscar mensagens cifradas nas correspondências. É uma tarefa ingrata, envolta em dilemas que tiram a paz do sapateiro. Afinal, delatar a vida alheia nunca esteve em seus planos. Max tenta agir com frieza e distância, mas as coisas logo fogem ao seu controle.

     Sua rotina começa a mudar quando ele se encanta com as cartas que uma boa alma, de nome Hannah, escreve para a irmã distante. Em sua correspondência, as duas falam de suas vidas pessoais, e expressam sua pureza de espírito e amor fraterno incondicional. Max se apaixona pela adorável desconhecida e, obcecado por encontrá-la, desafia o mundo e acaba descobrindo mais do que pretendia. Inclusive a seu próprio respeito. E percebe que nem tudo na vida tem tradução.







 O sapateiro judeu Max Kutner é convocado para trabalhar na censura postal do regime Vargas, traduzindo cartas do iídiche para o português em busca de subversivos. Enquanto lida com o peso na consciência, Max se apaixona por uma desconhecida através de suas cartas e, determinado a encontrá-la, descobre mais do que pretendia – inclusive sobre si mesmo.










Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE SEU COMENTARIO :